O governador Ricardo Coutinho (PSB) declarou, nesta segunda-feira (17), durante entrevista a imprensa no Palácio da Redenção, que não existe a menor possibilidade de dialogar com os agentes fiscais, em greve desde o ultimo dia 05, já que o Estado não tem condições de atender a reivindicação da categoria.

Os agentes fiscais reivindicam o pagamento do subsídio da categoria, lei aprovada desde o ano de 2007 e paga pelos governos anteriores. No início do atual governo o subsídio deixou de ser pago.

Ricardo lamentou falta de sensibilidade do Fisco com a situação de arrocho financeiro do Estado e o fato das discussões estarem radicalizadas.

“Quem tem o salário que o Fisco tem, poderia e pode esperar dois, três meses. Mas, infelizmente a discussão está radicalizada e não temos o que conversar. Não é que o Estado não queira, é que não pode conceder nenhum aumento no momento”, disse.

O governador disse também que a greve pode acarretar prejuízos enormes para o Estado, comprometendo o funcionamento dos Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e pagamento da folha de pessoal.

“O que está em jogo é o duodécimo dos Poderes; o dia-a-dia das pessoas, o andamento da economia para pagamento. Há risco eminente do comprometimento do Estado, dos Poderes e da folha de pagamento. É preciso ter responsabilidade. O Estado todo vai ter que se quebrar por causa desta Lei, não é possível”, sustentou.

“Diante desta realidade esperamos que a Justiça se posicione com relação a greve para evitar prejuízos maiores”, acrescentou.
Ricardo finalizou dizendo que o Estado não pode desrespeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para beneficiar uma única categoria.
“Não se pode de respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal em prol de uma única categoria, que já ganha ótimos salários, seria injusto com os policias, professores, enfim, com os demais servidores”, disse.

Da Redação
WSCOM Online

Pauta mínima:

1. Avaliação da Caminhada de Protesto do dia 04/10.
2. Programação de ato para o Dia do Servidor Público(28/10)
3. Informes e análise sobre a greve do Fisco.
4. Calendário de mobilização dos servidores em todo Estado.

Unidos seremos fortes