A greve dos agentes da Polícia Civil, peritos criminais e médicos legistas está causando transtornos no estado. Desde a última segunda-feira (9), as categorias retomaram a paralisação devido a falta de acordo com o governo. Pela segunda vez neste ano, eles reivindicam melhorias salariais e promoções imediatas para servidores ativos e inativos. De acordo com o Sindicato dos Policiais Civis de Goiás, a atual proposta é equiparar o piso salarial com o dos agentes do Distrito Federal, que recebem em média R$ 7.200. No estado, o valor é de R$ 2.900.
“Tem um ano e set meses que nós estamos negociando e não houve nenhuma proposta até agora. Os delegados daqui conseguiram equiparar o salário com os delegados de Brasília e, por isso, queremos que seja realizado o mesmo tratamento conosco. Mais de 4 mil agentes e escrivães estão parados”, afirma o presidente do Sinpol, Raymel Mascarenhas.
Já o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais e Médicos Legistas de Goiás (Sindperícias), Antônio Carlos Macedo, relata a baixa remuneração oferecida à categoria. “Atualmente, nós estamos em 23º no ranking nacional da categoria. Nosso salário é maior apenas do que quatro estados”, explica.
Proposta
O governo afirmou que por causa de dificuldades financeiras, do reajuste da data base dos servidores e da lei de responsabilidade fiscal não terá como atender as reivindicações das categorias. Entretanto, o estado informou que irá propor um bônus de 20% por produtividade de cada trabalhador.
Fonte:
Site G1 Goiás