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POLICIAIS CIVIS DA PARAÍBA SE DESTACAM EM CURSOS DE REFERÊNCIA NACIONAL

policiacivil2011Com apenas quatros anos de ofício, o agente de investigação da Gerência de Inteligência (Gintel) da Polícia Civil da Paraíba, Daniel Sales, se destacou entre os alunos do Curso de Operações Aéreas (COA) promovido pelo Grupo Tático Aéreo do Maranhão. Único paraibano a participar da formação que se tornou referência nacional, ele foi o 3º policial mais bem colocado em uma turma que começou com 45 alunos e foi concluída com apenas 23.

“O curso é muito difícil, pois toda a atividade é feita nos limites físicos e psicológicos do aluno. Além da rusticidade, a parte técnica é muito cobrada, tendo em vista, por exemplo, que o atentado às normas de segurança de uma aeronave pode ocasionar a morte de toda a tripulação”, explicou Sales.

Com a participação de policiais civis e militares de estados como Brasília, Acre, Rondônia, Mato Grosso e Paraná, o COA tem como objetivo principal formar agentes para uso de aeronaves em operações especiais e resgate em área de difícil acesso. “O uso de aeronaves, como os helicópteros, tem potencializado o trabalho da polícia. Durante o treinamento, a turma participou de quatro operações reais no Maranhão e conseguiu rapidamente realizar as prisões por causa da rapidez do deslocamento dado pela aeronave, além da visão panorâmica da área onde o crime aconteceu”, detalhou o policial.

Durante o curso, que aconteceu entre os dias 12 de abril e 18 de maio, aconteceram mais de 100 horas de aulas de tiro embarcado em aeronave, salvamento aquático e resgate em área de difícil acesso, entre outras. De acordo com Daniel Sales, a sua nova qualificação vai ajudar a Polícia Civil da Paraíba em operações conjuntas com estados vizinhos, nas quais se tem usado frequentemente aeronaves. “É preciso que os policiais civis da Paraíba estejam capacitados para participar das atividades aeromóveis. Com essa capacitação, poderemos ampliar o leque de operacionalização envolvendo helicópteros e maximizar os resultados”, analisou.

Por fim, o policial agradeceu o apoio dado pela Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social (Seds) e pela Academia de Ensino de Polícia (AEP) para a participação dele no curso. “Incentivos à qualificação como esta mostra o profissionalismo da nossa instituição”, disse.

No ano passado, Sales foi o primeiro policial civil a conseguir se formar no Curso de Ações Táticas Especiais (Cate), pré-requisito para os policiais militares entrarem no Batalhão de Operações Especiais (Bope). Ele terminou a formação em segundo lugar.

Entre os melhores do Cate

Trilhando o caminho da qualificação iniciado por Sales, o agente de investigação Alisson Borges, da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), teve o terceiro melhor desempenho entre os alunos do 6ª Cate, concluído no último dia 23 de maio. Assim como aconteceu com Daniel no ano passado, Borges foi o único policial civil a participar da formação considerada extremamente rigorosa. Dos 45 alunos que começaram o curso, apenas 16 se formaram.

“A Polícia Civil, apesar do seu papel principal de investigação, também tem a parte operacional e é preciso que estejamos preparados para agir em situações de risco”, analisou Borges. “Esse curso, voltado para formação dos policiais do Bope, principalmente, tem como foco as ações táticas, com gerenciamento de crises, negociação com refém, progressão em áreas de alto risco e tiros de precisão”, detalhou.
O Cate é o curso que prepara os policiais para ingressarem no Bope. O batalhão da Polícia Militar é preparado para enfrentar situações de alta complexidade, como sequestro a ônibus, ataques terroristas, rebeliões em presídios e ocorrência com explosivos. Ele atua hoje nas principais cidades da Paraíba.

Fonte:
Paraiba QAP

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