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Sindicato reivindica concurso

FOLHA DIRIGIDA
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Um jornal especializado em concursos, Educação e Recursos Humanos

15 a 21 de abril de 2002
Polícia Civil da Paraíba:
Sindicato reivindica concurso

 

       A situação da Polícia Civil do Estado da Paraíba é crítica. É o que confirmam dados do presidente do sindicato dos Policiais Civis do Estado, Antônio Erivaldo Henrique de Souza. Segundo ele, é mais que urgente a realização de um novo concurso na área, o que ao ocorre há pelo menos nove anos.
O sindicato está preparando uma pauta com a reivindicação da abertura de concurso para a área  da Polícia civil, que deverá ser entregue na próxima semana ao governador Antônio Roberto Paulino Filho.
De acordo com o presidente, a situação mais crítica ocorre em cidades do interior do estado. Em alguns municípios, é comum a nomeação de pessoas não qualificadas para o exercício de cargos como escrivão e delegado, devido à falta de pessoal. Os escrivães de polícia vêm sendo substituídos aos poucos por pessoas que apenas têm noção de datilografia, pois muitas delegacias não são nem informatizadas. O número estimado de escrivães necessários é de 900, sendo que hoje, trabalhando, encontram-se apenas cerca de 150.
O caso dos delegados é ainda mais grave, é grande o número de pessoas despreparadas ocupando o cargo que deve exigir bacharelado em direito. Entretanto, isso não é o que acontece normalmente no interior da Paraíba. A função de delegado é ocupada por outros funcionários da Polícia. Em algumas cidades, sequer há presença de delegados. A carência no estado é de cerca de 150 profissionais para as 300 delegacias existentes. Este numero, em verdade, chega ser maior, já que nele não estão computados quem está em férias, licença ou investidos em outros cargos.
Segundo Erivaldo Henrique, a cidade de Belém de Caiçaras tem uma carência tão grande na área que certas funções na delegacia chegam a ser exercidas por funcionários da prefeitura remanejados. Para o  presidente do sindicato, tal fato causa insegurança na população, que não tem como confiar em profissionais não capacitados para o cargo que ocupam, além de incitar a própria violência.
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